segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Hora, hora! Que bons ventos te trazem?

Junho, julho, agosto, setembro, outubro e cá estou em pleno novembro. Nada mal para uma descuidada assídua desse blog. Lá se foram 5 meses e por mais que eu considere que esses meses passaram rápido demais, muita coisa aconteceu. Lembra que eu tenho um diário, né? E la eu escrevo. Sabe quando no papel você tem coragem de escrever tudo? Porque provavelmente alguém nunca lerá suas paranóias ? Pois bem. Apesar do meu diário ficar em cima da minha mesa de estudo em casa e eu saber que qualquer pode chegar e ler, a verdade é que lá tem coisas escritas que eu jamais escreveria aqui. Pq tenho um blog? Fica aí a pergunta no ar.

Esses meses que passaram foram um pouco difíceis. Mas outubro trouxe uma paz que há meses eu precisava sentir. Um exemplo disso: Ontem foi domingo e eu acordei cedo. Chamei Tiago pra correr na esteira do prédio e depois banhar de piscina. Ele me respondeu que só corria no domingo se fosse pra medalha e que tava nublado.

Rapidamente eu fiz uma medalha de papel em volta de um fitilho laranja e disse que ele ganharia a medalha se fosse comigo. Começamos a rir e depois de meia hora descemos, corremos e banhamos. Lá eu fechei meus olhos e agradeci pela minha vida. Por tudo que eu tava sentindo. Parece meio clichê. Mas é libertador você ter a coragem de abandonar o que te prende. Eu tive a coragem de deixar o meu serviço porque acho que já tava ficando doente. Se eu soubesse que essa decisão me faria tão bem...

Já faz mais de 30 dias e nunca senti saudade e falta de nada. Exceto do dinheiro fixo, é obvio. Agora tou recebendo pelos meus serviços por fora. Como eu fazia quando conseguia conciliar os dois.Que não são muitos mas me ajudam bastante. 😁😎

Não sei ao certo se escreverei em dezembro. Mas vou tentar. Afinal, acontecerá um grande evento na minha vida em dezembro. 🏃🏻‍♀️🏃🏻‍♀️🏃🏻‍♀️

Com amor,

Karoline

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Maio

Breve relato do que aconteceu de relevante em maio:

Aniversário de Tiago dia 27.05. Fizeram uma surpresa pra ele no grupo da corrida logo cedo, outra surpresa à tarde no escritório e à noite rezamos um terço em agradecimento a Deus pela vida e, claro, cortamos outro bolo. : )




segunda-feira, 29 de abril de 2019

11:11 Abril

Não sei bem por qual razão nos falta coragem para escrever. Mas eu não quero deixar o mês passar em branco. Vamos para um brevíssimo resumo dos fatos mais relevantes.

1. Minha irmã fez uma cirurgia emergencial que deixou a gente de cabelo em pé. Mas correu tudo bem e ficamos felizes.

2. Diego tomou posse como Procurador do Município de São Luís. O que nos deixou muito felizes e gratos.

3. Minha mãe estava aqui no aniversário dela e fizemos uma festinha para comemorar. Foi ótimo estarmos todos juntos

4. Viajamos para Pk na semana santa. : )

Pronto. Resumo feito. Beijos

quinta-feira, 7 de março de 2019

Olá, março!

O carnaval acabou e provavelmente o ano começou para muitos. : D

Sei que ontem começou a quaresma com a quarta-feira de cinzas. Tempo de silêncio, oração e reflexão. Eu e Tiago fomos à missa das 17:30. O que mais ficou na minha cabeça de tudo que o padre falou foi: "Tenha um encontro com Deus, você bem sabe que para encontrá-lo pode ser no silêncio do seu quarto."

 Todos os anos durante quarenta dias eu tento abdicar de algo que eu considero que gosto muito e de atitudes que não me aproximam de Deus. Afinal, nos preparamos para todas as festas, não é? Nos preparamos para a formatura, pro casamento, pro natal, pro ano novo, pra festa de aniversário. Porque não iriamos nos preparar para a festa da ressurreição de Cristo?

Que Deus ajude minha caminhada desses 40 dias para um encontro profundo com Ele. : )


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Breve relato de quando senti muita raiva na corrida.

Foi terça- feira passada. Por volta de 6:30 e 7:30. Não sei ao certo se foi fruto de uma tpm descontrolada ou se é algo que toda pessoa que corre já experimentou um dia. Só sei dizer que senti pela primeira vez muita raiva de algo que eu só sentia amor. Aconteceu que por duas vezes eu experimentei a incrível sensação de correr 10 quilômetros. 

Na primeira vez, dia 31 de dezembro de 2018, foi por uma brincadeira, sabe? Meu marido tinha entrado em um desafio do aplicativo de corrida chamado strava com o intuito de ganhar um troféuzinho. Então na noite anterior ao dia 31.12 ligamos pra um amigo, Flávio, e chamamos ele para correr. Por brincadeira eu disse para Tiago, meu marido, que faria isso com ele. Mas sabe quando você fala algo da boca pra fora? Era brincadeira, cara. Antes de raiar o dia confirmamos a presença do nosso amigo, tomamos um café bem leve, colocamos nossos apetrechos de corredores nutela e saímos. Quando chegamos na litorânea, o local em que corremos aqui em São Luís - MA, estava completamente entupido por causa da "Corrida da Virada", nossa rota de fuga foi ir pra outra ponta ou até a metade da litorânea para conseguirmos uma vaga. Assim que descemos do carro Tiago vira pro nosso amigo e diz: "Ei, Flávio, hoje vamos fazer 10k". Ele arregalou o olho e disse "Eu não consigo! Mas sabia que eu prometi que faria 10 até o final de 2018." Aí foi eu quem falei: "Então você só tem hoje, meu amigo! Bora fazer esses 10k?" Ficamos os três nos olhando e sorrindo...(o começo)

Acredite se quiser, mas os meus primeiros 10k foram fruto disso. Eu não sei se eu fiz pra ajudar nosso amigo, por causa de Tiago que queria ou por mim. No fundo e com certeza eu queria dizer pro meu corpo que eu também era capaz de fazer aquilo independentemente do tempo.

 Comecei em passos lentos ali do lado deles, poucos minutos depois ele seguiram mais rápidos e eu fiquei sozinha.  Exceto pela música que ressoava no meu fone e pelas centenas de pessoas ao meu lado por causa da "Corrida da Virada". Como que a gente consegue se sentir sozinha estando rodeado de uma centena de pessoas? Eu vos digo: correr é uma solidão tão prazerosa que você desejará sentir isso todos os dias. Afinal, no fundo, cada quilômetro percorrido é só você, as suas duas pernas, e a sua mente. Você lutará contra sua própria fraqueza com unhas e dentes. Você respirará ofegante e desejará o final de algo que você pode parar a qualquer momento. Basta querer, sentar e parar.

 Ocorre que nesse milésimo de segundo sua mente fica gritando: "Você consegue, você consegue, você consegue." mesmo as suas pernas dizendo que não. E eu geralmente ainda lembro de um trecho de um livro em que um ultramaratonista disse que pensava durante as corridas dele: "É só mais um pé na frente do outro até o final". E assim eu fui indo, 1km, 2km, 3km..depois que chegou nos 5 km em que eu já era habituada a fazer virou desafio para mim. 

Então eu não queria ficar olhando meu relógio que marcava os quilômetros para não desconcentrar. A música nos meus ouvidos? Eu literalmente nem escutava, parecia que tava ali, mas se você me perguntar eu nem sei dizer se descarregou ou se ficou ligado o tempo inteiro. A gente fica concentrado, até pensa em muitas coisas da vida, mas a gente quer terminar, quer saber que consegue fazer aquilo. Mantinha o foco e só corria, andava as vezes de modo mais rápido e corrida de novo, assim eu ficava ligada nas placas indicativas da corrida oficial ali do lado.

 Quando FINALMENTE eu avistei a plaquinha de 8km eu estava morta de sede. Como você sabe eu não tava participando da corrida oficial e não tinha direito a hidratação. Mas aquele posto de hidratação ali nos 8k tava parecendo água no deserto e parece que era o que eu precisava para concluir os 10k, então, eu não aguentei, eu fui lá em quem estava distribuindo as águas da corrida e pedi um copo. E ganhei 2 com palavras de apoio dos organizadores! Anjos existem! Depois disso eu sabia que iria concluir. E sim! Eu conclui e fui invadida pelo melhor sentimento de todos, a sensação de dever cumprido! Foi ótimo, sempre é.

Depois disso a segunda vez em que eu fiz 10k foi bem parecida mas acho que foi mais emocionante. Era um desafio do meu grupo de corrida em que todos eles fizeram a prova às 05:00 A.M e eu Tiago não fomos porque estava chovendo. Então ficamos nos sentindo mal e resolvemos que faríamos a nossa prova no final da tarde. Quase exatamente igual. Nós dois, sem água, com mosquitos na cara. Depois do 5km eu estava bem porque já acho "normal". No km 7 comecei sentir uma dor terrível na perna esquerda e é nesse momento que começa sua guerra com a mente. Você começa lutar contra o pensamento de parar. Eu literalmente manquei porque a dor era insuportável, mas eu coloquei na cabeça que iria terminar. 

Depois corri, andei, manquei, corri e quando deu o quilômetro 9 eu já tava com esgotamento físico e mental. Então eu corri o último quilômetro inteiro e quando meu relógio tremeu indicando que eu tinha terminado os 10km eu chorei. Eu nem acreditei que tava chorando. Parece uma emoção tão boba, mas é tão especial. É como se sentir vivo. É lógico que estamos vivos. Mas você já se sentiu literalmente vivo? Eu te desafio, tente experimentar essa sensação. Não importa em quanto tempo você termine, é clichê, mas só é necessário que você faça e experimente.

Agora você ainda lembra do que eu ia escrever? kkkkkkkk Da minha raiva. Era um breve relato que virou longão de texto. Acontece que a raiva envolve tudo isso que expliquei acima. Em virtude da conclusão desses 10 km eu recebi um certificado da milhas em que eu passei do grupo iniciante para o grupo intermediário. E esse grupo intermediário faz 30 km por semana. 

Pois bem, retomando, foi terça- feira passada. Por volta de 6:30 e 7:30 quando Carenina, professora, pediu que eu fizesse 2 km leve. Fiz e voltei em torno de 17m. Então ela pediu que eu fizesse 5km forte. Então eu já fiquei assustada. Porém, como uma boa aluna eu fui lá e fiz. E foi aí que eu fiquei profundamente zangada. 

Minha gente, zangada mesmo e ficar com cara emburrada. O motivo? Meu tempo tinha sido péssimo, eu sabia que ia chegar atrasada no serviço e tava sentindo aquela dor insuportável do segundo 10km na perna esquerda. Lembra? Então eu disse para Tiago que eu não queria ser uma corredora profissional e muito menos queria ficar "me acabando" daquele jeito. Pela primeira vez eu senti raiva no lugar do prazer. E foi chato. Olhando hoje com a cabeça mais fria me pergunto se isso não é uma reação natural do corpo a qualquer mudança. Principalmente para o nosso crescimento. Sim, a Carenina sabe que eu não quero ser uma corredora profissional mas tenho plena consciência que ela quer tirar o melhor de todos os alunos dela. E eu faço parte desse grupo. Então, o mínimo que eu posso fazer é dar o melhor de mim. E eu ainda quero correr 21 quilômetros em Fernando de Noronha.


domingo, 30 de dezembro de 2018

Quem é a Karol?

Quem é a Karol? Era dia 22 de dezembro de 2018 quando uma maquiadora com os pincéis sobre o meu rosto fez essa simples pergunta. Veja só. É uma pergunta sobre você. Sobre quem você é. Acredite. Eu parei por alguns instantes e fiquei com fluxos de pensamentos. Pensamentos que não me trouxeram a resposta e então ela falou: É porque eu quero fazer uma maquiagem em você conforme quem você é. Ainda sem responder à pergunta que ela havia me feito eu disse que queria uma maquiagem bem leve pois casamento seria ao pôr do sol. Ela disse ok e seguiu o seu trabalho. Entretanto ela me deixou com essa pergunta na cabeça até hoje, 30 de dezembro de 2018. Acredito que não deveria ser difícil sabermos nos descrever. Mas é. E como é. Porque essa pergunta vai de encontro à tanta coisa dentro de nós. Essa pergunta foi exatamente de encontro a quem eu quero ser e não sou.

Eu descreveria a Karol de 27 anos como uma boa amiga, confidente, esposa, filha, irmã, tia. Como alguém temente a Deus e que busca, hoje, um sonho antigo. Alguém que tenta ajudar o próximo quando possível. Eu sou tão determinada quando eu quero muito uma coisa. Mas como eu iria dizer tudo isso pra moça da maquiagem? E ainda mais. Tem a questão que essa é a minha visão. É a única visão que deveria importar. Mas eu não sei se é a única que importa. Enfim, deixa aí a reflexão.

Hoje eu sai e gastei 209 reais em livro de Direito Constitucional Esquematizado de Pedro Lenza. E comprei um marca texto laranja de 6 reais e setenta e cinco centavos. Apenas mais um investimento no meu sonho. Sonho que tira muitas das minhas lágrimas noturnas e silenciosas. Às vezes matutinas também. Vespertinas também? Não confirmo, nem nego!

Se algum dia eu olhar meu nome no diário oficial tomara que eu não caia durinha no chão.
Todos os dias pela manhã eu olho a fotografia das coisas que eu quero pro meu futuro e a primeira delas é a fotografia dos aprovados. Eu também sei a igreja que eu vou agradecer. Sei a loja que eu vou comprar a minha roupa da posse. Sei pra quem eu vou ligar. Sei quem eu vou pessoalmente contar. Quase sempre eu leio também depoimentos dos aprovados. Poucos foram os que eu não chorei. É lindo. É lindo olhar a trajetória de vitória das pessoas. É lindo é angustiante sonhar o meu sonho.
 Detalhe que estou postando pelo celular e acho que o texto não ficará justificado. Mas ok!

Com amor,
Karoline

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

as cortinas de 2018 estão fechando

Há pouco mais de duas semanas para o ano acabar o que eu mais gosto é o gás que todo começo de ano representa. Eu anoto na agenda todos os meus planos pra o novo ano. Eu gosto muito de fazer isso. E da minha listinha de 2018 só faltaram 3. Desses 3, 1 coisa é certeza que estará na lista de 2019. : )

Existe 1 coisa que eu quero muito fazer em 2019. Correr 21km em Fernando de Noronha. Pelos nossos cálculos por baixo, sai em torno de 10 mil reais. Precisamos colocar 500 cada na poupança até novembro. 

: ) Espero que eu escreva sobre essa experiência ano que vem aqui no blog. : D

2019 já vai começar com o pé direito. Vou viajar pra Barra Grande com Tiago, Karinna e Paulo. Só 3 dias para salgar os pés no água. Coisa que muito raramente fiz em 2018. Eu não gosto muito de praia, sabe? Mas eu vou kkkkkkkkkkkkk Depois do milhas já até acostumei com vitamina D nesse corpitcho.

Mudando de assunto. Eu amo Natal! Esse ano na nossa família as festas estão reinando. Dia 21 meu aniversário que vou fazer em tema de pizzaria. Dia 22 o aniversário do meu avô! Acho que deve ter pelo menos um café. No mesmo dia será o casamento do meu primo André. Dia 23 será a festa dos primos, com 9 grades de cerveja, 1 carneiro, 1 porco e muita farofa. kkkkkkkkk Dia 24 o tradicional natal. A gente come as 20:00 no máximo e depois fica um olhando pra cara do outro. : ) Pensa que acabou? Não, amiguinhos. Dia 25 tem o casamento de outro primo, Eric, e também o batizado da filha dele. ; )

No mais, 2018 foi um ano básico. O importante foi ter saúde. : )